Resposta aos "jornalistinhas" Carlos Alberto Sardenberg e Ilona Becskehazy
Em vez de mentir e distorcer os fatos, chamem um professor de uma universidade federal pra falar sobre a greve e seus motivos; sobre avaliação interna das universidades e modelo de gestão que precisamos.
Vejam o site do ANDES e tentem encontrar o que ela diz, pra quem quer ter uma versão não tão distorcida dos fatos http:// www.andes.org.br:8080/ andes/ print-principais-noticias.a ndes?id=52
Mas isso é exigir muito desse jornalismo pífio que vocês fazem, né?
O MEC está conseguindo aos poucos implantar a velha política que o Banco Mundial e o FMI querem nas universidades brasileiras, e o atual ministro da Educação sabe disso, porque um dia ele escreveu esse texto: "A greve, o feijao e o sonho".
Pra sua informação, quando eu fiz concurso público pra uma universidade federal, fui avaliado em meu currículo, numa prova escrita e numa prova didática.
Pra fazer mestrado e doutorado, fui avaliado, nas duas vezes, pelo currículo, por uma prova escrita, por uma entrevista, por inúmeros artigos escritos, pela escrita e defesa de uma dissertação e de uma tese diante de uma banca de vários doutores.
A cada dois anos, se eu quiser pedir promoção, sou avaliado por vários colegas pela minha produção no ensino, na pesquisa e na extensão.
A cada dois anos, a CAPES avalia os cursos em que dou aula e classifica-os exigindo um critério de produtividade industrial sem que dê condições dignas mínimas de trabalho para atendermos esses critérios. Temos que trabalhar em média 60h semanais para darmos conta de critérios absurdos, que não levam
em conta vários trabalhos que desenvolvemos.
Todo semestre, meus alunos de cada turma preenchem formulários avaliando meu trabalho. Que profissional é avaliado assim? Precisamos sim ser estimulados a produzir mais conhecimento e mais arte, mas são os professores e a sociedade que devem definir dentro das condições oferecidas quais os critérios justos para avaliar isso, com um salário correspondente a essa capacidade.
Mas tocar nesse assunto e ouvir as partes envolvidas daria trabalho demais pra tais "jornalistinhas"...
Sabe o que falta avaliar de verdade? a IN-capacidade de jornalistas como vocês de prestar um serviço sério para essa nação.
[Quem quiser fazer o favor de informar os dois desinformados, mande mensagem pra eles. Eis o contato:
https://www.facebook.com/ ilona.becskehazy.5
https://www.facebook.com/CASardenberg?ref=ts ]
Ouvi essa "matéria" no site da CBN sobre a greve dos professores de universidades federais http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/missao-aluno/2012/06/18/UNIVERSIDADES-FEDERAIS-BRASILEIRAS-PRECISAM-SE-REINVENTAR-PARA-MANTER-QUALIDADE.htm e fiquei indignado.
O https://www.facebook.com/CASardenberg?ref=ts APAGOU meu post da página dele, mas aí vai:
dá vergonha de uma pessoa que se diz jornalista ser tão "mal informado" (será?) e prestar tamanho desserviço à educação brasileira.
Vejam o site do ANDES e tentem encontrar o que ela diz, pra quem quer ter uma versão não tão distorcida dos fatos http://
Mas isso é exigir muito desse jornalismo pífio que vocês fazem, né?
O MEC está conseguindo aos poucos implantar a velha política que o Banco Mundial e o FMI querem nas universidades brasileiras, e o atual ministro da Educação sabe disso, porque um dia ele escreveu esse texto: "A greve, o feijao e o sonho".
Pra sua informação, quando eu fiz concurso público pra uma universidade federal, fui avaliado em meu currículo, numa prova escrita e numa prova didática.
Pra fazer mestrado e doutorado, fui avaliado, nas duas vezes, pelo currículo, por uma prova escrita, por uma entrevista, por inúmeros artigos escritos, pela escrita e defesa de uma dissertação e de uma tese diante de uma banca de vários doutores.
A cada dois anos, se eu quiser pedir promoção, sou avaliado por vários colegas pela minha produção no ensino, na pesquisa e na extensão.
A cada dois anos, a CAPES avalia os cursos em que dou aula e classifica-os exigindo um critério de produtividade industrial sem que dê condições dignas mínimas de trabalho para atendermos esses critérios. Temos que trabalhar em média 60h semanais para darmos conta de critérios absurdos, que não levam
em conta vários trabalhos que desenvolvemos.
Todo semestre, meus alunos de cada turma preenchem formulários avaliando meu trabalho. Que profissional é avaliado assim? Precisamos sim ser estimulados a produzir mais conhecimento e mais arte, mas são os professores e a sociedade que devem definir dentro das condições oferecidas quais os critérios justos para avaliar isso, com um salário correspondente a essa capacidade.
Mas tocar nesse assunto e ouvir as partes envolvidas daria trabalho demais pra tais "jornalistinhas"...
Sabe o que falta avaliar de verdade? a IN-capacidade de jornalistas como vocês de prestar um serviço sério para essa nação.
[Quem quiser fazer o favor de informar os dois desinformados, mande mensagem pra eles. Eis o contato:
https://www.facebook.com/
https://www.facebook.com/CASardenberg?ref=ts ]
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