taí um texto que qualquer semi-analfabeto fariseu que vem me atacar na minha caixa de email e no meu blog pode entender:
http://www.infoescola.com/psicologia/homofobia/
"A homofobia define o ódio, o preconceito, a repugnância que algumas pessoas nutrem contra os homossexuais.
[b]Aqueles que abrigam em sua mente esta fobia ainda não definiram completamente sua identidade sexual, o que gera dúvidas, angústias e uma certa revolta, que são transferidas para os que professam essa preferência sexual. Muitas vezes isso ocorre no inconsciente destes indivíduos.[b]
Para reafirmar sua sexualidade e como um mecanismo instintivo de defesa contra qualquer possibilidade de desenvolver um sentimento diferente por pessoas do mesmo sexo, os sujeitos tornam-se agressivos e podem até mesmo cometer assassinatos para se preservarem de qualquer risco.
Muitas vezes, porém, a homofobia parte do próprio homossexual, como um processo de negação de sua sexualidade, às vezes apenas nos primeiros momentos, outras de uma forma persistente, quando o indivíduo chega a contrair matrimônio com uma mulher e a formar uma família, sem jamais assumir sua homossexualidade. Quando este mecanismo se torna consciente, pode ser elaborado através de uma terapia, que trabalha os conceitos e valores destes indivíduos com relação à opção homossexual.
O termo homofobia foi empregado inicialmente em 1971, pelo psicólogo George Weinberg. Esta palavra, de origem grega, remete a um medo irracional do homossexualismo, com uma conotação profunda de repulsa, total aversão, mesmo sem motivo aparente. Trata-se de uma questão enraizada ao racismo e a todo tipo de preconceito. Este medo passa pelo problema da identificação grupal, ou seja, os homófobos conformam suas crenças às da maioria e se opõem radicalmente aos que não se alinham com esses papéis tradicionais que eles desempenham na sociedade, ainda que apenas na aparência.
Alguns assimilam a homofobia a um tipo de xenofobia, o terror de tudo que é diferente. Mas esta concepção não é bem aceita, porque o medo do estranho não é a única fonte em que os opositores dos homossexuais bebem, pois há também causas culturais, religiosas – principalmente crenças cristãs (católicas, protestantes), judias ou muçulmanas -, políticas, ideológicas – grupos de extrema-esquerda e de extrema direita -, e outras que se entrelaçam igualmente no preconceito.
(...)
E, por mais estranho que pareça, em pleno século XXI, alguns países aplicam até mesmo a pena de morte contra homossexuais.
O homófobo pode reagir perante os homossexuais com calúnias, insultos verbais, gestos, ou com um convívio social baseado na antipatia e nas ironias, modos mais disfarçados de se atingir o alvo, sem correr o risco de ser processado, pois fica difícil nestes casos provar que houve um ato de homofobia."
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ou o que escreveu um excelente pensador:
"TODO SER FIXADO NUM ÚNICO TEMA, REVELA A PULSÃO QUE O HABITA, AINDA QUE O DISCURSO DE TAL PESSOA SEJA DE NEGAÇÃO. EM TAL CASO, ATRÁS [LITERALMENTE] HÁ UM TRAUMA!"
"O Evangelho não ensina nenhuma transformação pela legislação. Ora, o Evangelho diz que a Lei de Moisés não foi capaz, e apenas gerou transgressores hipócritas; portanto, como poderia propor a cura pela legislação?
Se legislação curasse o Brasil seria o Paraíso da Sanidade Integral!
A neurose homofóbica se manifesta geralmente em religiosos cristãos talibanenses; e a paranóia heterofóbica se avoluma na resposta agressiva dos homossexuais que hoje têm amparo Constitucional (exceto em alguns países islâmicos) para enfrentar qualquer que seja a Santa Inquisição de Morais e Costumes.
Os homofóbicos dizem que desejam proteger suas famílias das influencias homossexuais na mídia e nas ruas (para simplificar).
O problema é que se ausência de mídia homossexual ou demonstrações do gênero impedissem o surgimento de homossexuais na terra, não haveria homossexuais entre os islâmicos e nem tampouco entre índios ou povos primitivos.
Quem assim pensa nega a complexidade caída da natureza humana; e, lá no fundo, crê mais na lei que no poder do amor.
Os que severamente pensam que podem coibir tais coisas lutando e rosnando contra elas, sem o saberem, criam nuvens de densas sombras psicológicas sobre seus próprios filhos; de tal modo que a maioria dos que hoje, tendo filhos pequenos, tornam-se os “Templários” dessa Cruzada contra os Homo-infiéis [usando a terminologia dos Cruzados], sem o saberem estão criando seus pequenos filhos para tornarem-se gays; e isso em razão de que a pulsão de ódio (mal; a árvore é do bem e do mal) surgirá como desejo curioso e futuramente compulsivo em seus próprios filhos.
É esperar e ver; e não é profecia, mas apenas experiência pelo conhecimento da História e pela observação humana.
Se os crentes sinceros têm preocupação com a proliferação de gays na sociedade, então, que façam apenas as seguintes coisas:
1. Que criem seus filhos sem preconceito contra gays, pois, se os criarem preconceituosos, na adolescência ou primeira juventude eles [os pais] pensarão que foram visitados pelo diabo em suas casas; mas o diabo terá sido apenas a projeção da sombra indutora que eles carregavam no coração.
2. Que saibam que a maioria dos gays que surgem do meio “religioso” são filhos desses pais severos em sua obsessão com o tema.
3. Que todo tema único revela um estado de tara apresentada como antítese do desejo enrustido. Assim, ao odiarem os gays eles confessam um desconforto que somente os tentados sofrem.
4. Que a única forma de combater o homossexualismo (que é uma ideologia assim como a homofobia) é apenas sendo natural com a sexualidade; pois, o que o homossexualismo traumatizado procura para se afirmar é justamente um bando de religiosos homofóbicos.
5. Que todo homossexual tem que ser amado assim como todo heterossexual; pois, Deus não faz acepção de pessoas; nenhuma.
6. Que um gay tratado com respeito, na luz, pode até não deixar de ser gay; mas jamais será um viado, uma bicha louca, um travesti, ou um pederasta ou pedófilo. Afinal, quem conhece sabe que por trás de todas as plumas e paetês o que há é um pai tarado de raiva, e um filho disposto a chocá-lo até onde for possível.
7. Que há gays; e outros que são doentes sexuais; assim como há heterossexuais e outros que são tarados sexuais. Portanto, a questão não é legislativa [até que se torne um embate de violências mutuas], mas sim de amor e misericórdia. Afinal, por que tem que ser diferente?
(...) não existe a menor chance de dialogo entre as partes [e nem mesmo é necessário; enquanto as partes forem assim…]; porém, nesse caso, a melhor comunicação é aquela feita pelo silencio da oração e que se expressa por gestos de reverencia humana mútua.
Quanto à lei que li e que se pretende oficializar se for possível, até onde li rapidamente, ela não dá direito especial nenhum aos gays, mas apenas impede que em razão da condição sexual de quem quer que seja, haja discriminação ou mesmo o uso de palavras acintosas.
Ora, eu creio que se fosse o inverso [ou seja: se a maioria fosse heterofóbica], os que estivessem sendo objeto de preconceito, desejariam os mesmo tratamento; assim como [por, exemplo] os negros pediram, pedem, reivindicam, e precisam obter.
Ser negro e ser gay não é a mesma coisa, diria um negro homofóbico. Eu, porém, digo: o preconceito, no entanto, mata do mesmo jeito.
Ora, tudo o que disse acima é apenas a expansão aplicada do que Jesus disse:
“O que quereis que os homens vos façam, isto fazei primeiro a eles”.
(...)
Os crentes em geral brigam essas brigas que nada têm a ver com o Bom Combate, entre outras coisas, porque eles crêem que a Bíblia é mais a Palavra de Deus do que Jesus.
Eles dizem que a Bíblia é a Palavra de Deus, e se alguém disser que ela apenas contém a Palavra, tal pessoa vai para a fogueira…
Todavia, assim fazendo, eles cometem um grande erro; pois, nesse caso, como Jesus está contido entre as capas da Bíblia, pela mesma lógica, Jesus não é a Palavra de Deus, mas apenas está nela; ou seja: contido na Bíblia.
Ora, quando Jesus não é a Palavra de Deus Encarnada, completa, explicada, aplicada e interpretada pelos Seus atos e modos de ser — mas apenas o “centro” da Bíblia [sendo a Bíblia a totalidade], o que se estabelece é isto:
(...)
Ora, é que os evangélicos, por exemplo, não se satisfazem com Jesus apenas; pois, em Jesus apenas, não há amparo para todos os preconceitos e ações de natureza “Islâmica” [no pior sentido] que eles [certos crentes] gostariam de perpetrar como forma de poder e controle sobre os “pecadores”.
Assim, para eles, a Bíblia é a Palavra de Deus [e isto é bom, pois, sobra o Levitico para baixar o pau nos transgressores sem poder]; e Jesus é o bom-bom; é a cerejinha.
Desse modo, Jesus é contido pela Palavra, mas não é a Palavra; pois, caso o fosse, logo se saberia que desde Jesus a Bíblia apenas contém a Palavra [o testemunho dos apóstolos; e de Paulo; e do escritor de Hebreus; são mais que explícitos a esse respeito]; e contém apenas naquilo em que Jesus a tenha encarnado como espírito e prática; do contrário, como diz Hebreus, caducou e caiu em obsolescência.
(...)
Assim, o que digo tem a ver com Jesus; e, para mim Jesus não é o Centro de nada; Ele é tudo.
Desse modo, o que penso sobre essa briga é ela é do diabo; pois, o espírito dela é diabólico; e quem dela tira todo proveito é aquele que faz os homens se tornarem inimigos uns dos outros; posto que ele mesmo é homicida desde o princípio; e todo aquele que odeia se faz seu filho.
Mas o que digo será severamente combatido; pois, quem não tem o espírito serve no altar das letras da morte, e não mediante a inscrição do Evangelho como amor, verdade, misericórdia e graça no coração.
[noutro texto o mesmo autor escreve:}
Alguém pode imaginar Jesus mobilizando o povo para uma campanha anti-gay ou pró-gay?
Alguém consegue ver Jesus estimulando os apóstolos a se tornarem militantes em favor ou contra qualquer das duas causas?
Alguém viu Jesus curando um gay sequer nos evangelhos, ou porventura [azar] não havia gays entre os que o viam ou seguiam nas estradas? [hahaha... eles vão dizer que na época de Jesus não havia gay, nem no império romano!...]
Alguém acha que o título que os pitbuls do templo e da religião deram a Ele [chamando-o acusativamente de amigo de pecadores] excluía Seu acolhimento a pecadores sexuais homens — fossem eles heterossexuais, homossexuais, ou simpatizantes, como era comum num mundo dominado pelos pervertidos romanos?
Alguém consegue ver Jesus agredindo um gay com palavras ou sugerindo leis que os coibissem?
Alguém já ouviu dizer que Jesus tenha sido áspero com gay ou pecadores?
Alguém viu Jesus ser duro e implacável com algum grupo nos evangelhos além do dos religiosos hipócritas?
Alguém crê de coração que Jesus caminharia à frente de marchas em favor ou contra qualquer coisa?
Alguém pode ver Jesus mandando discípulos ao Parlamento Judaico (Sinédrio) a fim de fazerem Lobby contra ou a favor de tais temas?
Alguém pode imaginar que ouvindo Jesus entre a multidão não houvesse gente envolvida em todo tipo de transgressão abominável conforme o livro do Levitico?
Alguém soube de qualquer fala Levitica de Jesus contra os pecadores?
Alguém também porventura ouviu Jesus dizer qualquer coisa além de arrependei-vos, convertei-vos e crede no Evangelho? Ou teria Ele dito algo acerca de algum grupo especifico além dos ricos e dos religiosos?
Alguém viu Jesus se ocupar de qualquer coisa que não fossem aquelas que matam a alma, como ódio, mentira, falsidade, hipocrisia, fanfarrice, manipulação da fé, riquezas idolatradas, soberba e juízos perversos?
Alguém pode imaginar que Jesus não conhecesse [como homem] tudo acerca de eunucos de nascimento (efeminados; não apenas com atrofia do membro sexual); dos que os homens haviam feito eunucos (castrando-os e impondo-lhes tanto o cuidados dos haréns como também o próprio uso sexual deles); e de homens que não haviam nascido com qualquer disfunção sexual e que também não tinham sido “vitimados” pelos caprichos dos poderosos ou tarados, mas que haviam abdicado do sexo em razão da dedicação total ao Evangelho e sua pregação do reino de Deus?
Alguém pode dizer por que se Ele sabia tanto do tema “eunucos” [com todas as implicações acima mencionadas], não o usou e nem o expandiu, senão com misericórdia dos dois primeiros grupos [os nascidos e os feitos pelos homens] e com um elogio à grandeza e dedicação do último eunuco — o que abdicou de sexo pelo reino?
Alguém que diz que crê que o Evangelho é Palavra de Deus e a completação histórica de tudo o que antes se dissera nas Escrituras Antigas [e que em Cristo Jesus ficaram obsoletas; posto que Jesus é a plenitude de todo desejo de Deus e de todo modo de Deus ser para os homens] — e, assim mesmo, conseguir tal pessoa esquecer que Jesus não deu atenção a nada disso e que, portanto, tentar absolutizar tais temas é um estelionato contra o modo e o espírito de Jesus segundo os evangelhos?
Assim, estou fora disso, tanto para defender como para atacar; pois, a Boa Nova não passa nem na porta dos temas dos pecadores-fariseus-perversos e nem na dos pecadores legalistas e judiciosos.
A esses e às suas brigas de defuntos, Jesus diria o que disse quando o tema era ainda muito mais importante: “Deixa aos mortos sepultarem os seus próprios mortos; quanto a ti, vai e prega o reino de Deus”.
Quem quiser fazer diferente que o faça (contra ou a favor), mas tenha a macheza [seja ela homofóbica ou heterofóbica] de pelo menos fazer isso em nome de suas idéias e morais, mas nunca em nome de Jesus; pois, é tomar o nome de Deus em vão; é ideologizar o Evangelho para uma causa que Jesus nem defendeu e nem atacou; e é trazer Jesus para a discussão do pinto e do anus, o que só é concebível em gente sem cetro e sem coroa no sentir, no pensar, no discernir, e na segurança pessoal..
É o que eu penso!
(...)
Quem pensa diferente tente responder à mesma coisa usando Paulo, Pedro, João ou os Apóstolos. Qual deles iria para frente do Fórum dos Senadores Romanos protestarem contra o quê?
Os que fariam assim [conforme o proposto] seriam os tarados sacerdotes e teólogos da Idade das Trevas, ou da Inquisição, ou dos cultos fanáticos dos pentecostais americanos, ou dos batistas do sul dos States.
Mas e o que eles têm a ver com Jesus e com o Evangelho para além do uso estelionatário da “bandeira e da sigla”?
[...]
É direito de quem quiser numa sociedade democrática de pleitear o que julgar certo e justo conforme sua consciência; mas é pecado fazer seja lá o que for em nome de Jesus, como se de Jesus tal coisa procedesse [quando não seja assim]. Portanto, em nome da honestidade, que se diga “Eu penso...”; mas não “Ele pensa...”.
É direito de qualquer um fazer o que desejar acerca do que queira, mas deve fazê-lo em seu próprio nome, e não usando o nome de Jesus para o que Jesus não tratou nem mesmo como espírito a ser aplicado nas variedades do existir.
(...)
Jesus nunca casou, mas abençoou o casamento. Entretanto, Jesus nunca casou ninguém; embora eu saiba que ele abençoa a união feita em amor; pois, onde há amor aí o Deus que é amor está.
Jesus nunca escreveu uma lei, mas disse que a justiça era a lei da vida. Assim, Jesus nunca escreveu uma lei porque as leis não são sinônimas de justiça; posto que a justiça não cabe em textos, mas apenas em aplicações diárias e de acordo com a verdade. Assim, o que Ele escreve no chão, Ele apaga; mas não apaga a justiça feita à mulher adúltera.
O que falta aos crentes é entenderem que a Palavra de Jesus é espírito [não letra], conforme Ele mesmo disse.
Ora, se alguém puder escrever uma lei contra ou em favor de qualquer coisa e que seja o próprio espírito do Evangelho [em amor, justiça, misericórdia e verdade], que o faça; embora nem Moisés tenha conseguido tal feito.
No reino a lei só é inscrita nos corações e nem nenhum outro lugar — isso para ter importância de transformação.
(...)
O espírito do Evangelho não escreve essas leis. Mas é de direito de quem quiser o escreve-las, desde que seja homem-mulher suficiente para fazer em nome de suas próprias verdades (ainda que elas sejam apenas equivoco).
Para mim, entretanto, como pouco é necessário, e como eu só acredito na eficácia do Evangelho, tudo isso é tema para os defuntos da moral dos homens, mas nada tem a ver com o poder que muda o coração.
Seja um Senador de Roma e escreva Leis boas, mas saiba Senador: elas são leis deste mundo; pois, as que vêm de Deus não são vistas fora da verdade no íntimo, a não ser como amor, justiça e misericórdia.
Assim, quem escrever a lei de maior Graça, esse escreve próximo ao espírito do Evangelho. Mas quem escrever leis de ódio, esse é Juiz na Casa de Caim."
Caio http://caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=03422
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